quinta-feira, 8 de março de 2012

À todas as mulheres

À todas as mulheres

À todas as mulheres, dos mais diversos graus, saltos e intimidade
Das mais diversas tonalidades d’alma, batons, sombras e luz
Dos mais variados temperamentos, temperos, cabelos e vaidade
Meu sincero carinho, ao gênero, a singularidade que tudo traduz.

A nossa felicidade, sapiens sem tacapes, é lutar contra a caducidade
Desse senso primitivo de proteção, quando em vocês tudo reluz
São fortes, astuciosas e apaixonantes em uma simples naturalidade
Que nós homens só podemos alcançar com lutas, sangue ou capuz.

Meu sincero sentimento a esse símbolo de fertilidade e poder
O mundo é bendito fruto de vossos ventres e do vosso saber
E masculinidade é ter o conhecimento e a certeza,

Que sem a vossa doçura ou imponência, amor ou ódio
E todas as antíteses e paradoxos deste sexo ou realeza
Tenho certeza que a vida seria um rudimentar ócio.

~César Augusto

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