quarta-feira, 7 de março de 2012

A minha mãe.

A minha mãe.

Feliz fui eu, parido de um ventre tão forte
Criado no ninho integro de uma guerreira
Engatinhei protegido dos tombos e cortes
E ainda assim aprendi: a vida não é perfeita.

E mesmo em meus rompantes, feliz, teci odes
Linhas primas de minha mãe, talentosa e eleita
Por todos que a rodeiam e em todos meus cofres
Mais preciosa que a cor do céu e onde ele deita...

Feliz sou eu, que tenho tua mão forte e leve,
E tuas longas palavras ou silêncios breves
Tudo de teu ventre é luz e contemplação

Feliz sou eu, com estas mãos nascidas em teu talento
Passado em cada beijo e afago por todo esse tempo
Em que tua existência pra mim é alimento e fascinação.

~César Augusto

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