domingo, 25 de março de 2012

Pilha






Pilha







Estou em uma pilha
De tédio, Preguiça
Leio sem parar
Descanso sem cansar
Dessas pilhas Ca-idas.

Vinis, Contas e Poesia
Estou em uma pilha
No jornal, em castelhano
Na égide da apatia do mundano
Despencando de uma milha

Equilibrando na apatia
Sem saudade, sem retrô, sen-tia
“Del falso amor que tanto aflige al mundo”
No acaso, despreparo e fundo
Calabouço no topo das Fê[r]-idas.

Na preguiça, porfia.
“Ella me quiso, a veces yo también la quería.
Uma pilha de sonhos, contos, criança
No cinismo de Fe[rn]-anda.
deitada minha cria.

~César Augusto


Foto: Henderson Baena

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